Leandro Maciel

Comentários sobre direito, política e administração pública

São Paulo- O terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão em março deste ano causou fortes impactos a mais de 13 mil km de distância do país.


A placa de gelo Sulzberger, na Antártica, perdeu mais de 100 km2 de gelo na forma de icerbergs, que se soltaram com o impacto das ondas.


Há 46 anos, a placa, que possui mais de 80 metros de espessura, não perdia material.


A análise foi feita por uma equipe liderada pela pesquisadora Kelly Brunt, da Nasa, e representa a primeira observação direta do impacto de um tsunami na criação de icebergs.


Utilizando os satélites da agência espacial, a equipe, que já monitorava o local, tirou fotos apenas 18 horas depois do terremoto do dia 11 de março. O efeito já podia ser visto e, quatro dias depois, era ainda mais intenso.


O que surpreendeu os pesquisadores foi que, embora as ondas possuíssem apenas 30 cm de altura, a sua periodicidade acabou levando ao rompimento do gelo. 

O trabalho foi publicado no Journal of Glaciology.

Paula Rothman, de INFO Online

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